sábado, 28 de janeiro de 2012

O massacre da serra elétrica fora das filmagens [Ed.Gein]


Hoje estou como mais uma matéria interessante , ontem eu estava assistindo às duas versões do filme “O Massacre da Serra Elétrica”, e supostamente o filme teria sido baseado em fatos reais. Segundo a minha pesquisa, o que diz no filme, nunca aconteceu, porém existiu o que chamamos de Leatherface do filme, seu nome era Ed Gein, e foi um serial Killer dos EUA que atuou entre as décadas de 60 a 80.
Conheça agora a história desse serial killer que inspirou nos filmes Psicose e O Massacre da Serra Elétrica, para não ficar muito longo o post, dividimos ele em duas artes, a história de Eddie e depois sobre ele enquanto serial killer.
Esperamos que gostem, comentem e compartilhem! Boa leitura…
Algumas cenas de cinema
A cena de cinema é clássica. Uma mulher ao chuveiro e uma música de suspense, cada vez mais alta. Enquanto ela toma tranqüilamente o seu banho, o assassino aproxima-se com uma faca e abre a cortina do box. “Psicose”, de Alfred Hitchcock, sempre será lembrado pelos amantes da sétima arte. O que poucos sabem é que, por trás desta cena e deste filme, existiu mesmo um homem muito estranho, que inspirou a história.
É possível que Ed Gein tenha matado “apenas” duas mulheres. Pela Classificação de Homicídios do FBI, tecnicamente nem poderia ser chamado de “serial killer“. Mas é um dos assassinos mais famosos de todos os tempos, tendo sido a inspiração de filmes como o de Hitchcock e “O massacre da serra elétrica”.
Ed Gein era o segundo e último filho de Augusta. Seu irmão, Henry, era sete anos mais velho. Augusta era muito religiosa, e ensinava diariamente aos filhos sobre os pecados do mundo, especialmente os que envolviam a maior das tentações: as mulheres. Sexo antes do casamento, por exemplo, nem pensar.
A mãe de Ed Gein
O pai de Ed Gein bebia muito e também era subjugado pela esposa. Em certa época, apenas a mãe trabalhava. Ela conseguiu juntar algum dinheiro e mudou-se com a família para Plainfield, uma pequena cidade no interior do Estado de Wisconsin, longe dos perigos da cidade grande. Estabeleceram-se em uma propriedade na zona rural, perto da cidade.
Os colegas da escola de Gein zombavam dele, por ser tímido, e chamavam-no de “afeminado”. Não tinha amigos e, quando parecia iniciar uma amizade, sua mãe cortava. Assim, naquela casa, aqueles três homens viviam sob o império daquela mulher.
Em 1940, morre o pai de Ed Gein. Os filhos de Augusta arrumam pequenos trabalhos na redondeza, para auxiliar o sustento. Eddie chega a trabalhar como babá, serviço que gostava – para ele, talvez fosse mais fácil ter contatos com crianças que com adultos.
Gein matou o irmão?
Eddie e o irmão, Henry, tinham algumas discussões. Henry percebia a tirania da mãe, o que chocava Eddie, que a via como um modelo de pureza. Henry morreu em 1944, em um incêndio perto da fazenda. Hoje, há suspeitas de que Eddie possa ter sido o autor, até porque o corpo dele foi encontrado em uma área não incendiada. Na época, não se pensou nisto e o caso foi tratado como uma morte acidental. Hoje, acredita-se que possa ter ocorrido um surto de agressividade de Ed por causa de algo que Henry tenha dito sobre a mãe, ou mesmo que possa ter sido um assassinato deliberado, para ficar sozinho com Augusta Gein – se esta hipótese for real, Ed Gein seria um caso raro entre os serial killers, pois eles geralmente não matam conhecidos, muito menos parentes.
Após a morte de Henry, restavam agora Eddie e sua querida mãe. Porém, ela logo sofreu um derrame e ficou incapacitada. Conta-se que às vezes Eddie deitava-se na cama com ela. No final do ao seguinte, 1945, ela morre. Sobrou apenas Eddie, 39 anos, sem parentes por perto, sem mulher, sem filhos, sem amizades íntimas.
Eddie Gein manteve intocados os cômodos de sua mãe, e continuou a exercer trabalhos simples para sobreviver. Entre outros hábitos, lia livros de anatomia, obituários de jornal, revistas de horror, livros de guerra e coisas assim – e gostava de contar algumas histórias assustadoras para as crianças que cuidava.
No fim dos anos 40 e início da década seguinte, alguns casos de desaparecimento aconteceram no Estado. Hoje se suspeita que possam ter sido obra de Gein, embora as vítimas não combinem com suas duas vítimas conhecidas – sumiram duas garotas muito jovens, dois homens (apenas estes dois na cidade de Pleinfield, as outras foram nas proximidades). Aparentemente, os homens haviam contratado Ed Gein como guia de caça. No sumiço de uma moça, Ed estaria nas proximidades, visitando parentes, na época. No desaparecimento de outra, viu-se um Ford branco nas redondezas – semelhante ao encontrado posteriormente na fazenda de Gein.
Matando senhoras
Em dezembro de 1954, a dona de um bar em Pleinfield, Mary Hogan, também sumiu. A polícia encontrou um cartucho no chão do bar. Seu corpo não foi achado e o caso não foi resolvido na época, por falta de evidências de autoria. Eddie tinha 48 anos. Esta seria a primeira morte que confirmadamente pôde ser atribuída a Ed Gein, anos depois. Mary, na visão de Ed, era uma mulher “impura”.
Novembro de 1957. A loja de Bernice Worden, 50 anos, foi encontrada assaltada e ela havia desaparecido. O último cliente foi Ed Gein – havia um registro disso no livro de vendas “fiado” da loja. Além disto, ele havia tentado marcar um encontro com ela, dias antes.
Objetos feitos com corpos
A polícia chegou à casa de Eddie. Estava uma bagunça, com lixo espalhado pelo chão. O cheiro era de coisas apodrecidas. Era noite e o oficial usava uma lanterna. No celeiro, andando com dificuldades por causa das coisas que tropeçava, ele sentiu seu corpo bater em algo. Iluminando o “objeto” que esbarrou, ele viu que era uma carcaça, aberta e dependurada. Por instantes, chegou a pensar ser a de um animal. Era época de caça. Mas logo viu que era a de um ser humano! Era o corpo de Bernice. Faltava-lhe a cabeça. Órgãos já haviam sido retirados. Supostamente, alguns, como o coração, já estariam em uma panela.
Isto não foi a única coisa encontrada na casa. Um abajur feito de pele humana. A vasilha de sopa era o topo de um crânio. Havia mais: um cinto feito de seios; uma genitália preservada, em uma caixa; narizes, uma cabeça, um coração. Por fim, toda uma roupa costurada com pele humana. E muito mais “acessórios”, muito mais…
As pessoas que o conheciam assustaram-se muito. Para elas, Ed Gein era “uma boa pessoa”, apesar de possuir um estranho senso de humor.
Necrófilo
A princípio, Ed ainda tentou negar o crime, mas no dia seguinte começou a falar, embora afirmasse não se lembrar de muitos detalhes, dizendo que estava confuso quando tudo aconteceu – dizia mesmo não se lembrar de ter dado um tiro nela. Falou também dos vários furtos de corpos no cemitério. Demorou mais alguns dias para confessar o assassinato de Mary Hogan – segundo suas lembranças, matou-a acidentalmente. Segundo os interrogadores, não havia remorso, não havia percepção da barbaridade dos seus atos.
Na casa de Eddie, encontrou-se partes de cerca de uma dezena de mulheres, fora as duas que certamente matou. Inclusive da própria mãe dele. Dizem que foi encontrada a vulva dela, pintada de prata.
A investigação descobriu que Ed Gein violou três cemitérios da redondeza, e que pode ter chegado a ter aberto até 40 covas. No começo do seu “hobby”, Eddie tinha a ajuda de um amigo, Gus, coveiro, que era meio “lesado” e achava que Ed fazia experimentos científicos. Gus, tempos depois, foi internado em um asilo e morreu. Eddie passou a trabalhar sozinho.
Eddie, aparentemente, sonhava em ser mulher, brincando com os órgãos cortados de suas vítimas, dançando com a roupa de pele humana que fez. Em uma ocasião, mostrou uma cabeça, em sua cama, a um garoto que foi à sua casa. Disse ser uma relíquia vinda de longe. O garoto contou a outras pessoas, que não deram bola à história.
Ele negou necrofilia, isto é, que transasse com os cadáveres:
Elas cheiravam muito mal.
Durante o processo, foi alegada insanidade e Ed Gein passou por uma bateria de avaliações. Concluiu-se que seus problemas com o sexo oposto, amor e ódio, vinham de sua relação intensa com a mãe.
Insano
Foi considerado incapaz para o julgamento, e foi para instituição mental. A população de Plainfield estava revoltada, especialmente porque a cidade virou um pólo “turístico”, e estava repleta também de jornalistas. No ano seguinte, a casa de Eddie foi incendiada. Eddie, ao saber disso, disse apenas:
Tudo bem!
Após dez anos em tratamento, foi considerado apto a ir ao tribunal.
O estranho Ed Gein…
Em 1968, foi julgado culpado. Porém, como estava doente quando cometeu os atos, sua condenação foi passar o resto de sua vida em um hospital psiquiátrico para criminosos.
Segundo descrições, passava a maior parte do tempo sozinho, mas parecia feliz. Lia e realizava as terapias ocupacionais com desenvoltura. Às vezes, olhava fixamente para enfermeiras e outras mulheres, deixando-nas desconcertadas. Foi um dos poucos pacientes que passaram pelo hospital que nunca necessitou de uso emergencial de medicamentos calmantes.
Perto da mãe, novamente
serial killer Ed Gein morreu em 1984, de câncer, aos 77 anos. Foi enterrado em Plainfield, perto de sua mãe.
Eg Gein é um serial killer?
Pela quantidade de homicídios que há certeza de que cometeu, dois, Ed Gein nem poderia ainda ser considerado um serial killer, pela definição do FBI. Entretanto, para o público em geral, Ed Gein é, sim, um serial killer. Este exemplo é mais um entre vários da insuficiência da Classificação de Homicídios do FBI. Na classificação que propomos Ed Gein é um serial killer – ou um portador do killerismo.
Um killerismo de início tardio. Mesmo se considerarmos que foi responsável por todas as mortes das quais é suspeito, seu primeiro homicídio teria sido a morte do irmão. Contava, na época, com 37 ou 38 anos. Se contarmos somente as mortes que realmente podem ser atribuídas a Eddie, ele tinha 48 anos à época do primeiro assassinato.
Além do início tardio, Ed Gein possuía um killerismo de periculosidade minor. No máximo sete mortes em cerca de 13 anos (novamente considerando-se todos os homicídios que pode ter cometido) – isto é, um a cada dois anos, aproximadamente. Já os dois crimes reconhecidos de Ed Gein ocorreram num intervalo de 3 anos.
Ed Gein era esquizofrênico?
Ed Gein foi considerado inapto para o julgamento, mas não há registros de que fosse psicótico, em sentido estrito. Os seus conhecidos o consideravam “meio estranho”, mas não “louco”. Não há relatos facilmente encontráveis de qual seria o seu diagnóstico à época – a inaptidão para o julgamento possivelmente não dependeria especificamente de um diagnóstico claro. Como o tipo de crime de Ed Gein era pouco conhecido àquele tempo, não havia muita jurisprudência no sentido de considerar-se serial killers (o termo nem existia ainda) como conscientes de seus atos, responsáveis por eles.
Ed Gein não era psicótico, no sentido clássico, por não apresentar delírios ou alucinações evidentes. Há sugestões de que “via” ou “ouvia” a sua falecida mãe, e que esta pudesse ter sugerido a ele que aquelas mulheres seriam impuras e deveriam morrer. Entretanto, por tudo o que os vizinhos de Ed falam, ele não era um psicótico típico. O seu comportamento, suas falas, seus atos, seu humor, não condizem com um diagnóstico de esquizofrenia. Talvez esta história de “ver” ou “ouvir” a mãe pudesse ser mais uma fantasia de Ed, aspectos da sua imaginação, tentando compensar a falta que sentia dela.
Ed Gein também não era um “psicopata”, antes de seus crimes – isto é, não apresentava sintomas indubitáveis de transtorno de personalidade anti-social (TPAS). Talvez nem mesmo “traços” consistentes deste transtorno. Não apresentava retardo mental. Enfim, então Ed Gein era “normal”, antes do início do killerismo!?
Qual a doença de Ed Gein?
De fato, Ed Gein não apresentava nenhum transtorno mental maior. No máximo, algum transtorno de personalidade. O tipo de transtorno de personalidade que mais se aproxima das características de Ed Gein é a personalidade esquizóide. A principal característica deste transtorno é a falta de desejo do portador em estabelecer relações sociais. Torna-se isolado, tem poucos amigos.
Critérios diagnósticos para transtorno de personalidade esquizóide (DSM-IV) – presença de 4 ou mais de:
  1. não deseja nem gosta de relacionamentos íntimos, incluindo fazer parte de uma família
  2. quase sempre opta por atividades solitárias
  3. manifesta pouco, se algum, interesse em ter experiências sexual com outra pessoa
  4. tem prazer em poucas atividades, se alguma
  5. não tem amigos íntimos ou confidentes, outros que não parentes de primeiro grau
  6. mostra-se indiferente a elogios ou críticas de outros
  7. demonstra frieza emocional, distanciamento ou afetividade embotada
O serial killer Ed Gein apresentava praticamente todas as características descritas para o diagnóstico. Não apenas na época dos crimes, mas já bem antes deles, já mesmo na adolescência e na infância.
Um transtorno de personalidade, acredita-se, seja uma influência de predisposição genética somada a eventos de vida. A predisposição pode ser observada pelo fato de Ed possuir um irmão, que viveu sob a mesma criação do assassino, mas, ao contrário de Gein, manifestava desejo de sair da fazenda, de sair do ambiente isolado do resto do mundo em que viviam.
Por outro lado, existiram os eventos de vida a atuar sobre esta predisposição. A mãe de Ed Gein exercia o seu domínio sobre todos na casa. Era controladora, impunha as suas crenças sobre o marido e filhos. E, no seu modo de ver, o certo mesmo era o isolamento, pois “o mundo lá fora” era sinônimo de tentações, de pecados, especialmente a figura feminina. Ed absorveu o que ouvia diariamente.
Um diagnóstico diferencial que o transtorno de personalidade esquizóide exige é com a fobia social, ou timidez patológica. Nos dois casos, há pouco contato social. Só que o fóbico “não consegue” estabelecer contato, já o esquizóide não deseja este contato. Assim, o fóbico tenta lutar contra isto. Acaba, por fim, estabelecendo algumas relações nas quais consegue “se soltar” mais. Não parece ser o caso de Ed Gein.
O transtorno de personalidade esquizóide, de forma alguma, justifica o killerismo. A necessidade de matar.
Entretanto, pode ajudar a explicar um outro aspecto do killerismo de Ed Gein. O killerismo dele, como vimos, é de “pequena” periculosidade. Além disto, é de “baixa” gravidade, isto é, os aspectos sádicos são pequenos, pelo que se sabe. Alguns killeristas estupram suas vítimas, torturam-nas fisicamente e psicologicamente. Já Ed, aparentemente, não fez isto. Fazia diversos “experimentos” com os corpos, mas depois que já tinham sido mortas. Mortas com tiros – o que é menos cruel que matar com facadas, por exemplo. Ou seja, o seu killerismo não parece tanto associado à necessidade de infligir dor, de provar o poder de “sentir-se Deus”. Parece mais importante, mais constante e significativa, em sua história, a necrofilia que o killerismo.
Necrofilia
Mas a necrofilia não justifica totalmente o killerismo. Ed Gein poderia ter continuado a “brincar” apenas com cadáveres de pessoas que não matou. Contudo, por algum motivo, em determinadas épocas ele “precisou” matar alguém. Qual seria a razão? Escassez de mortes na região, gerando poucos cadáveres novos? Desejo de manipular um cadáver “fresquinho”, ao invés dos que tinham começado a se decompor que desenterrava? Não se sabe com certeza. O que sabemos indubitavelmente é que o desejo de matar surgia. E é isto que caracteriza o killerismo, é isto a sua essência.
Sua necrofilia não gerou, mas facilitou, o killerismo. Já a sua necrofilia não foi gerada, mas foi facilitada, pela sua personalidade esquizóide (que não foi gerada, mas foi facilitada, pela criação que recebeu). A associação entre a necrofilia e o transtorno de personalidade esquizóide (TPE), embora não seja uma regra, pode ser compreendida. O acometido pelo TPE apresenta uma ausência de vontade de contato com outros seres humanos. É isolado, as relações que estabelece são breves, superficiais. Desta forma, o acometido vive “no seu próprio mundo”. O TPE não gera o killerismo. Tanto que nem todos os portadores de TPE são necrófilos, e nem todos os necrófilos têm TPE. Contudo, o TPE “abre um espaço” para a necrofilia. Se não fosse um esquizóide, Ed Gein teria o desejo de ter contato com outras pessoas. Este contato reduziria o espaço psíquico para as suas fantasias necrofílicas. Reduziria mesmo o tempo disponível para que estas fantasias fossem alimentadas e crescessem.
Já a escolha das vítimas de Ed Gein parece bastante relacionada com os problemas de sua ligação com sua mãe. Uma relação que era muito próxima, muito fundida. No filme de Hitchcock, embora não seja uma reprodução literal da vida do serial killer Ed Gein – esta foi apenas a inspiração inicial para o roteiro -, este aspecto é levado a um grau extremo: Norman Bates, o personagem principal, o assassino do chuveiro, tem a personalidade dividida, dissociada, vivendo ora como si mesmo, ora como sua própria mãe.
Segundo alguns, Ed Gein sonhava em ser mulher por causa do poder que enxergou em sua mãe.
É uma bela hipótese. Suas vítimas de homicídio confirmadas foram mulheres. E as duas não muito jovens. Os restos encontrados em sua casa, de corpos furtados em cemitérios, eram de mulheres, de mais idade (possível exceção para dois corpos). Destacam-se, entre estes, vaginas e seios.
Ed não era homossexual no sentido estrito porque, sendo esquizóide, não desejava relações íntimas com humanos; logo, não houve oportunidade mental para que se relacionasse sexualmente com homens. Além disso, é bastante possível que fazia sexo com os cadáveres, femininos (talvez não sexo no sentido tradicional, mas brincadeiras sexuais). Ou seja, fazendo uma hipótese bastante livre, um “se” completo, a “alma” de Ed Gein era lésbica: era mulher e queria relações sexuais com mulheres. Tanto que há relatos de que ele já havia pensado em amputar o pênis ou fazer uma cirurgia para mudar de sexo.
Complexo de Édipo
Nas suas fantasias, construiu um novo mundo. Fez “roupas-mulher”, vestia elas, dançava à luz da Lua com estes “acessórios-mulher” que costurou: uma peruca, um rosto (daí veio a inspiração para o personagem Leatherface (face de couro) do filme “O massacre da serra elétrica”), uma genitália feminina que colocava sobre a sua. Nestes momentos, “virava mulher”. Virava a própria mãe. Norman Bates aprendeu com Ed Gein…

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